quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Arte em Consumo e Rotulação
Que na nossa cabeça o fato de uma obra estar no museu é porque ela é uma verdadeira arte, mais se a obra esta na rua não há uma garantia de que é uma arte, se esta no lixão continua sendo arte, mais como a rotulação depende do lugar onde ela esta.
E vale também se for de um artista mais conhecido do que um iniciante ou não tão conhecido.
Quando você diz que esta consumindo arte você esta se apropriando dela, mais quem garante que daqui algum tempo ela não vai ser de outra pessoa ou ate não existira, porque o termo consumo não precisa ser necessariamente levado ao pé da letra.
Arte e consumo
O retrato da realidade é o tema universal da arte. Independente do estilo de época e do artista, o retrato está sempre lá, com formas adversas e ângulos variáveis, mas sempre como um microcosmos do mundo, filtrado através da cabeça do artista.
Não foi muito longe desse tema que, em meados dos anos 50, a Pop Art trouxe de volta o retrato das realidades materiais do dia-a-dia da cultura popular. Televisão, fotografia, quadrinhos, cinema e publicidade representavam o contentamento visual das pessoas na época e, mesmo assim, não recebiam o aval de arte pelo fato de se configurarem como bens de consumo e produtos a serem adquiridos. A Pop Art transformou o comum em uma representação da realidade única, se configurando na volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra.
Pop Art surgiu na Inglaterra e sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos. É possível observar nas obras Pop britânicas um certo fascínio pelo american way of life, visto que enquanto a Inglaterra saía de uma guerra, a sociedade americana desfrutava das dádivas do capitalismo.
Talvez o maior nome desse estilo tenha sido o americano Andy Warhol, cujo objetivo da obra é a crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo (de produtos alimentícios até artistas da música e do cinema). Warhol reproduzia mecanicamente a mesma imagem, simulando a produção em massa requerida pelo capitalismo e o quão vazio de sentido e substância isso pode ser.
A importância da Pop Art e sua inovação reside nessa transformação do consumo em arte. Nela, o épico, característica da arte elevada, foi substituído pelo cotidiano e, o que se produzia em massa recebeu a mesma importância do que era único e irreproduzível. A distinção entre essa arte elevada e arte vulgar foi, uma vez mais, diminuída e praticamente desapareceu, em uma proporção muito maior do que no meio do século XIX, quando a fotografia roubou o lugar da pintura no retrato fiel da realidade
http://www.guiaentradafranca.com.br/noticia.php?idUrl=242
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Juscelino Kubitschek de Oliveira
Juscelino Kubitschek de Oliveira
Juscelino Kubitschek de Oliveira (Diamantina, 12 de setembro de 1902 — Resende, 22 de agosto de 1976) foi um médico, militar e político brasileiro.
Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), governador de Minas Gerais (1951-1955), e presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Foi o primeiro presidente do Brasil a nascer no século XX e foi o último político mineiro eleito para a presidência da república pelo voto direto.
Casado com Sarah Kubitschek, com quem teve as filhas Márcia Kubitschek e Maria Estela Kubitschek, foi o responsável pela construção de uma nova capital federal, Brasília, executando assim o antigo projeto, já previsto em três constituições brasileiras, da mudança da capital para promover o desenvolvimento do interior do Brasil e a integração do país.
Durante todo o seu mandato como presidente da República, (1956-1961), o Brasil viveu um período de notável desenvolvimento econômico e relativa estabilidade política. Com um estilo de governo inovador na política brasileira, Juscelino construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.
Juscelino Kubitschek é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário político do Brasil, aparecendo junto com Getúlio Vargas nas pesquisas de opinião pública como os dois presidentes preferidos pelos brasileiros. Segundo seu adversário José Sarney, Juscelino foi o melhor presidente que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas.
No ano de 2001, Juscelino Kubitschek de Oliveira foi eleito o "Brasileiro do Século" em uma eleição que foi publicada pela revista Isto É.
Anos Dourados
Kubitschek entre seus ministros e correligionários.
Após a retomada da democracia no Brasil em 1945, Juscelino Kubitschek e sua atuação como governador de Minas Gerais e na Presidência da República, foram referências para o Brasil entre os anos de 1951 e 1961. A era JK estava em todo canto, nos chamados "Anos Dourados". Ao longo da década de 1950, a economia brasileira foi industrializada rapidamente, passando de rural a urbana.
Nessa época foram se popularizando os eletrodomésticos, que prometiam facilitar a vida do lar. Eram de todos os tipos, desde enceradeiras até aspiradores de pó, carros, televisores, o rádio e os toca-discos portáteis e o disco de vinil. Foram criados os objetos de plástico e fibra sintética, além de casas com mobílias com menos adornos.
Este estilo de vida foi criado nos Estados Unidos e recebeu o nome de "American Way of Life", (estilo de vida americano), e, por conta da influência norte-americana durante e após a Segunda Guerra Mundial, se espalhou pelo mundo.
Enquanto tudo isso se consolidava, os meios de comunicações e de diversões se ampliavam. Eram emissoras de rádios que através das ondas curtas chegavam grande parte do interior do Brasil, revistas como Seleções e O Cruzeiro, jornais, radionovelas, o teatro de revista, programas radiofônicos de musicais e os humorísticos, o radiojornal Repórter Esso e as comédias e as chanchadas da Atlântida Cinematográfica do Rio de Janeiro. O cinema brasileiro teve sua fase dourada, nos anos 1950, com a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, de São Paulo, e a premiação do filme O Cangaceiro, no exterior, em 1953.
Os teatros, rádios, especialmente a Rádio Nacional, radionovelas, radiojornais, teleteatros e telejornais na televisão que já atingia a maioria das capitais brasileiras, tinham mais audiência que nunca. Em 1958, a música popular brasileira é sucesso no exterior, especialmente a Bossa Nova, criada naquela época, e com sucessos como "Chega de Saudade" de Vinicius de Moraes.
A nova capital Brasília surge de uma do trabalho conjunto de JK, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. No esporte, a seleção brasileira de futebol foi campeã na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, o boxeador peso-galo Éder Jofre foi campeão mundial de boxe; Em 1959, a seleção brasileira de basquete masculina foi campeã mundial no Chile e a tenista Maria Esther Bueno venceu os torneios de Wimbledon e o US Open.
O salário-mínimo, em 1959, em termos reais, descontado a inflação, ou seja, em valores reais, é considerado o mais alto da história do Brasil.
Os anos dourados inspiraram o espírito otimista e inovador, consagrando assim o governo de Juscelino Kubitschek.
Juscelino Kubitschek de Oliveira
Juscelino Kubitschek
21.º Presidente do Brasil Brasil
Mandato
31 de janeiro de 1956 até
31 de janeiro de 1961
Vice-presidente João Goulart
Precedido por Nereu Ramos
Sucedido por Jânio Quadros
Nascido em 12 de setembro de 1902
Diamantina, Minas Gerais
Morreu em 22 de agosto de 1976 (73 anos)
Resende, Rio de Janeiro
Partido político: Partido Progressista (Minas Gerais), PSD
Esposa :Sarah Gomes de Sousa Lemos
Profissão :médico
Assinatura
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek
Youtube.com
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